“Ser forte não significa muito se você não consegue se mover de forma eficiente e fluida” (Gray Cook)
Puxar, empurrar, agachar, entre várias outras atividades, para trabalhar força, coordenação, estabilidade, mobilidade e potência. Quem experimenta o treinamento físico funcional uma vez já sente a diferença que é trabalhar as articulações e grupos musculares de forma integrada por meio de padrões básicos de movimento. Essa modalidade – muito utilizada nos EUA, China, Rússia e Alemanha – vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. Por aqui, Porto Alegre saiu na frente. É lá que fica a BPro Treinamento Físico Funcional, uma referência nacional dessa modalidade de atividade física e também na capacitação de educadores físicos e fisioterapeutas que desejam aprimorar seus conhecimentos na área. Personal trainer em Belo Horizonte, Igor S. Gomes foi lá conferir de perto as novidades desse trabalho que tem por objetivo melhorar a performance da melhor máquina que existe: a máquina humana.
O educador físico ressalta, primeiramente, que o treinamento funcional é uma forma alternativa e complementar à tradicional sala de musculação. “É uma outra forma de treinar e os aparelhos de musculação são apenas complemento para algum tipo de programação e não a ferramenta chave desse processo. Dentro do treinamento funcional, procuramos aprimorar movimentos e funções articulares, não pensamos nos músculos de maneira isolada”, diz Igor.
Com movimentos mais livres, o grau de dificuldade aumenta, mas cada treino é focado nas necessidades e objetivos individuais dos alunos. “Quando treinamos sem utilizar as tradicionais máquinas de musculação é necessário um cuidado maior na hora de prescrever o treino, os movimentos normalmente são feitos utilizando vários grupos musculares e articulações simultaneamente, exigindo mais concentração e consciência corporal para executar os exercícios”, conta Igor.
Funcional melhora o desempenho dos corredores
O treinamento que visa o movimento e não o músculo envolvido é a chave para o sucesso da preparação física dos atletas. Com esse tipo de atividade, o desempenho só melhora e o risco de lesões diminui bastante. O papel da preparação física é justamente esse: melhorar a performance dos atletas e não permitir que eles tenham que se afastar de suas atividades por algum tipo de problema.
“Para os corredores, por exemplo, essa preparação ocorre através de exercícios corretivos e educativos, favorecendo um bom funcionamento articular. Além disso, existem pilares dentro do treinamento funcional que são muito importantes para a saúde não só dos atletas de corrida de rua, mas também para toda a população. Entre esses pilares eles eu destaco três: treinamento do core, treinamento de força geral e trabalho de mobilidade articular”, afirma o educador físico.
Mais confiança para a Maratona
Desde 2010, Igor trabalha essa modalidade com seus alunos. Foi esse tipo de preparação, inclusive, que me deu mais confiança, força e mobilidade para conseguir percorrer os 42km195m da Maratona de Paris no dia 12 de abril, conquistar a medalha e terminar a prova aliviada por não ter tido nenhuma lesão, que é o nosso maior medo. Saber que estou sendo atendida por um profissional antenado e consciente é também uma grande satisfação.
“Procuro estar sempre me atualizando e buscando novas ferramentas de treino para possibilitar aos meus clientes o que existe de mais moderno e eficiente em preparação física”, diz Igor, que possui as seguintes certificações em treinamento físico funcional :
– Core 360 – São Paulo
– Sistema de treinamento físico funcional Bpro – Porto Alegre
– Kinect control – Rio de Janeiro
– Síndrome de dominância muscular – SDM – Belo Horizonte
– Functional Movement Systems – FMS level 1 – Belo Horizonte
– Levantamento de peso olímpico integrado – LPI – São Paulo
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