Planer

  • Home
  • Quem somos
  • Saia da Inércia
  • Histórias
  • Parceiros
  • Contato
  • Corre Mamãe
Home DOR x dor

DOR x dor

Dores. Quantas! Tem aquelas que incomodam, as que irritam, as que travam, as agudas, as que impedem o movimento, as que você consegue suportar e as que exigem maior preocupação. Não sou médico, mas tenho experiência no assunto. Já fraturei os dois braços duas vezes, o dedão do pé direito, tive torção no tornozelo e uma hérnia de disco que até hoje tenta me tirar do jogo.Tive fascite plantar (inflamação na planta do pé) e a ardida “canelite”, um terror para qualquer um. Mas nenhuma dessas lesões foi tão companheira quanto a que me acompanha fielmente há mais de 20 anos, que têm nomes impronunciáveis. A que mais incomoda é a tendinite patelar crônica, uma inflamação crônica dos tendões que ligam o fêmur aos joelhos e à tíbia. Um problema tenso, mas controlável!

Aliás, se existe uma parte do corpo que a maioria dos esportistas amadores gostariam que fosse mais resistente, seriam eles. Os meus doem desde que, ainda no Exército, comecei a sentir um incômodo que se tornava cada vez mais frequente. Mas como as atividades físicas naquela época eram muito intensas, achei que seria passageiro. Cometi meu maior erro: Ignorar as dores, me automedicar com analgésicos e anti-inflamatórios e seguir tocando o barco. Hoje pago o preço e aguardo uma inevitável cirurgia, que será certamente necessária com o tempo.

Há pelo menos 15 anos venho tratando com gelo e alongamento, todos os dias, mas a prevenção também vem da prudência. Abandonei as provas de montanha (as descidas pra mim são terríveis!), não jogo mais futebol, nem vôlei. Um preço barato para quem suporta a dor tranquilamente em treinos e provas de média e longa distância. Até bem pouco tempo usava joelheira de neoprene na perna direita, em pior estado de conservação, para ajudar na estabilidade. O resultado foi muito bom. Usava apenas em treinos mais longos e provas, para não “viciar” a articulação. No último mês, por causa da carga maior de quilômetros visando as últimas meias maratonas, voltei a sentir. Agora uso joelheiras elásticas nas duas pernas, que me ajudam muito, física e psicologicamente. Mas tem gente que não gosta ou não se adapta. É muito pessoal.

foto_pedro_blog_2

Pedro Vieira

Claro que a dor é sinal de que algo está errado no seu corpo. Quando ela se torna frequente, aumenta com o passar do tempo e só some com a ajuda de remédios. Nesse caso não tem conversa: é médico e ponto. Já aquelas causadas simplesmente pelo esforço físico, que desaparecem um ou dois dias depois, têm que ser encaradas como grandes motivadoras! São as dores do dever cumprido, da meta alcançada ou superada, facilmente aliviadas com um suco, ou para os mais ousados… uma cerveja bem gelada.

A dor é uma coisa muito subjetiva. Tem gente que não consegue suportar uma intensidade baixa, tem gente que aguenta aquela que derrubaria os maiores gigantes. Tem gente que adquire resistência para manter o vício da corrida. No meu caso, um pouco das duas últimas alternativas. Aprendi que muitas dores que sentia no começo dos treinos eram causadas por não ter a percepção correta do meu corpo. Com o tempo e a ajuda dos preparadores físicos, aprendi alguns truques que, mesmo durante treinos e provas, ajudavam a reduzir a intensidade ou até mesmo acabavam com as dores musculares e articulares.

É uma coisa muito pessoal, que envolve mudança e controle de frequência da passada, da pisada, movimento e posição dos braços no ato da corrida e até a posição do corpo como um todo. Por exemplo: no começo eu tinha o hábito de correr com o tronco levemente jogado para frente. Isso deixava minha passada menos eficiente e as dores na coluna apareciam quase sempre após a corrida. Aos poucos, corrigi e não sofro mais com isso.

Não tenho conhecimento para dizer qual a posição correta para correr, mas a grande dica é começar a conhecer seu corpo e como ele reage a cada treino. Peça a um colega mais experiente ou ao seu treinador que corra junto observando você. Se essa pessoa gravar alguns minutos do início, meio e fim do treino, a sua visualização será ainda melhor. Hoje posso dizer que 70% as dores que eu sentia quando comecei a treinar em 2007 já não me incomodam, ou incomodam muito pouco, graças à essa estratégia.

Mas não se enganem: o tempo é implacável. E muito amigo das dores. Por isso, quanto antes você começar a se prevenir, mais elas vão demorar a aparecer. A dor é uma adversária duríssima! Lidar com ela é como jogar clássico. Às vezes ela vai ganhar a partida, mas todo esforço é válido se você quiser vencer o campeonato.

dez 16, 2016Pedro Carvalho Vieira
16 de dezembro de 2016 Corrida, Qualidade de Vida, Treinamento, Vida saudáveladversária, aguda, alongamento, articulação, atividade física, automedicação, canelite, carga, cerveja, coluna, conhecimento, corpo, Corrida, dever cumprido, dor, esforço físico, esportistas, estabilidade, experiência, fascite plantar, futebol, gelo, hábito, hérnia de disco, incomoda, intensidade, irrita, joelheira, lesões, médico, meta, movimento, passada, percepção do corpo, preço, preocupação, prevenção, problema, prova, prudência, remédio, resistência, resistente, sinal, tempo, tendão, tendinite, tornozelo, trava, treino, vício, vôlei
Pedro Carvalho Vieira

Coordenador do globoesporte.com/tvdiario

À espera do maior presenteComo se alimentar durante a amamentação
  • Facebook
  • Instagram
  • Twitter
  • YouTube
Posts recentes
  • Mamãe Saudável: inspiração que faltava para Sair da Inércia
  • Mamãe Saudável também ajuda a realizar sonhos
  • Reeducação alimentar também é assunto no Mamãe Saudável
  • Dra Juliana Franco é a convidada especial do Mamãe Saudável
  • No Mamãe Saudável tem empresa amiga da natureza
Comentários
  • Luciana Machado em Tenho que confessar
  • Cynthia em Tenho que confessar
  • Alimentação pós-parto – Saia da Inércia em Como se alimentar durante a amamentação
  • Lídia em Como se alimentar durante a amamentação
  • Tem novo colaborador na área – Saia da Inércia em Coisa de criança
Arquivos
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • março 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • maio 2014
Categorias
  • Alimentação
  • Alimentação saudável
  • Amor
  • Bike
  • Coluna Ereta
  • Corrida
  • CrossFit
  • Desafit60
  • Estilo de Vida
  • Funcional
  • Gravidez Saudável
  • Hábitos alimentares
  • Health
  • Histórias
  • Jiu-Jitsu
  • Let's rock
  • Mamãe Saudável
  • Minhas provas
  • Música
  • Nutrição
  • Nutrologo
  • Preguiça
  • Qualidade de Vida
  • Saudável Confraria
  • Sem categoria
  • Skate
  • Sport
  • Trail Run
  • Travel
  • Treinamento
  • Treinos
  • Vida saudável
  • Volleyball
Saia da Inércia
Um canal onde você que se movimenta, que atendeu aos chamados do seu corpo, que saiu da inércia é exemplo e fonte de inspiração. É com você, que curte, pratica ou quer começar a fazer uma atividade física que este blog quer dialogar. A corrida, carro chefe inicial do Saia da Inércia, vai continuar sendo assunto dos nossos posts e matérias, uma paixão dos idealizadores do projeto.
Assine o feed do blog

Digite seu endereço de email para assinar este blog e receber notificações de novas publicações por email.

Saia da Inércia no Facebook
Saia da Inércia no Facebook
Copyright © 2014 Saia da Inércia. Desenvolvido por Aligre Comunicação