A Taís gosta tanto de Carnaval que deu um jeito de se esconder em um sítio bem tranquilo há cerca de 80 km de Belo Horizonte. Na hora de fazer a mala, ela se surpreendeu com o que estava fazendo: “Acho que foi a primeira vez que comprei um mundo de frutas junto com cerveja, carne, vinho… Sem contar que na mala, junto com biquíni, toalha e filtro solar foram as roupas de malhar. Achei estranhérrimo colocar roupas de malhar na mala pra levar pro carnaval, mas desafio dado é desafio cumprido, então elas estavam lá.”
Só se esqueceu de uma coisa muito importante: a corda! Na correria de arrumar a mala, elas ficaram em cima da mesa. Mas nem isso atrapalhou a malhação da Taís. “Vi que tinha uma opção de exercício alternativo pra quem não se deu bem com a corda. Então fizemos este exercício, com três passinhos corridos de um lado pro outro.” É o chamado deslocamento lateral, que também cansa.
Nesta terceira semana, a atividade física ficou mais intensa e complexa. Além dos exercícios aeróbicos que aceleram o coração e deixam a respiração ofegante, havia os exercícios de força: abdominal e flexão de braço. A Taís precisou adaptar os dois exercícios pra conseguir cumprir os desafios, já que os oito pinos colocados na coluna após um acidente de carro há anos reduziram os movimentos das costas. Nada que deixe o exercício mais fácil. É preciso muita força nos braços e abdome!
“Depois de flexão, abdominal, corda e step repetidamente, o circuito terminava com corrida. Nós já começamos a correr cansados, mas nos surpreendemos! Conseguimos correr sem caminhar durante todo o tempo estipulado!”
No dia seguinte, a chuvinha que caiu de leve não foi impedimento e lá foram a Taís e o Rafael sentir como é gostoso correr na chuva! No outro dia, o Rafa bateu os dedos do pé na escada e não conseguia calçar os tênis. Pra piorar, a chuva caiu forte e o tempo ficou frio e nublado. Sem companheiro de treino, dá pra imaginar qual era a vontade da Taís: “estava morrendo de vontade de me enfiar embaixo de um edredom e assistir um filme com ele”.

Rafa com os dedos do pé machucados, curtindo a preguiça no sítio. E a Taís com vontade de fazer o mesmo!
Mas sabe o que a Taís fez? Decidiu treinar! “Já imaginava que eu não ia correr debaixo de chuva naquele frio de jeito nenhum! Mas o bom do exercício é isso: você sabe o que tem que fazer, começa e ganha ânimo pra continuar e terminar tudo como tem que ser! No fim, além de correr na chuva achando uma delícia, eu ainda acelerei o ritmo nos últimos trinta segundos pra forçar um pouco mais e ver como a minha coluna reagiria a um ritmo mais puxado de corrida.”
Depois de um dia de molho, Rafa conseguiu colocar os tênis e encarou o treino novamente ao lado da esposa. O casal resolveu correr num ritmo mais acelerado, mas descobriu que, por enquanto, essa não é uma boa opção. A coluna da Taís amanheceu doendo no dia seguinte. E, por mais que ela tenha fôlego e resistência pra correr mais rápido, precisou escutar o corpo pra continuar saudável e seguir o Desafit60 até o fim. “Realmente não posso acelerar na corrida o tempo todo, mas posso intercalar entre um rimo mais tranquilo e um mais forte” percebeu a mais nova corredora do pedaço!
Com os exercícios em dia, a alimentação não podia ser deixada de lado. A Taís já se adaptou aos novos desafios e está transformando as atitudes de comprar, armazenar e consumir as frutas numa nova rotina. Além de beber mais água e consumir frutas variadas, ela precisava se alimentar de três em três horas. Como a nutricionista do Desafit60, Bárbara Rigotto, explicou num post anterior, alimentar várias vezes ao dia ajuda a manter o metabolismo acelerado, preserva a massa muscular e ainda ajuda a chegar à próxima refeição sem tanta fome e pra não cometer excessos.
Por causa da cirurgia de redução de estômago, a Taís já comia pouco e de três em três horas. Mas como o Rafa não tem esse costume, a cada lanche ela tinha que lembrar o marido de comer também. “Meu estômago não suporta grandes quantidades de alimento de uma vez, então, desde a cirurgia, eu como pouco e mais vezes ao dia. Tenho sempre um biscoito na bolsa e, agora, uma fruta. Tem dias que até almoço duas vezes. A quantidade de alimento que cabe no meu estômago é bem pequena. Saí da cirurgia com um estômago que comportava apenas 80 ml. Hoje, acredito que já tenha aumentado um pouco essa quantidade, porque o estômago é elástico e volta a aumentar se as pessoas forçam (por isso muitos casos de pessoas que engordam tudo de novo depois da cirurgia), mas o meu não estendeu muito justamente pelo hábito que adquiri desde o início de comer pouco em intervalos curtos!”
Nesta terceira semana, a Taís aprendeu que, para adquirir novos hábitos é preciso ter disciplina até que as atitudes fiquem automáticas. E foi isso que ela fez em relação às frutas. Se policiava pra ver se estava realmente comendo, se estavam na lista de compras, se já tinha comprado a mesma fruta no último sacolão, tentando variar um pouco os sabores e, consequentemente, os nutrientes de cada alimento. “Quando assusto já estou com a geladeira aberta pegando uma fruta pra comer ou já estou anotando na lista de compras uma fruta que quero variar. Quando estou saindo de casa, abro a geladeira pra pegar minha garrafinha de água e a fruta já vem junto pra bolsa também!”
E, apesar das dificuldades dos novos exercícios, parece que tomou gosto pela endorfina, para orgulho do educador fisico Fernando Provete! #forçaTaís #DesafitdaTaís #desafit60 #desafiodaTaís #saiadainercia
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