Às vezes o corpo grita. Surge uma dor aqui, outra ali, um mal-estar. E o que a gente precisa fazer é ouvi-lo, por mais difícil que isso seja. Depois de uma corrida de superação no sábado, viagem de carro para Patos de Minas (430 km) e, numa parada para lanche, sem fazer nenhum movimento brusco ou diferente, senti um incômodo na parte de trás da coxa esquerda. Descobri que era uma contratura, uma forma que o músculo encontra de se contrair para prevenir a lesão. É causada por excesso, fadiga. Essa foi a forma simples que o fisioterapeuta Alisson Zuin encontrou de explicar o que eu tive.
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Realmente eu forcei na corrida de sábado, não em velocidade, mas em tentar continuar correndo para terminar o treino por uma questão de honra, de necessidade. E, naquele momento, talvez fosse melhor eu ter ouvido meu corpo, compreender que era necessário parar e dar o braço a torcer.
Não adianta reclamar do leite derramado. Já estou bem melhor, praticamente sem dor, mas vou me dar dois dias de folga da corrida e da musculação porque meu corpo e meu coração sentem que é a melhor opção nesse momento. E pra quem acha que o emocional não interfere no corpo, acho que o exemplo de sábado me mostra exatamente o contrário. É preciso equilíbrio pra que corpo, mente e coração funcionem em harmonia!
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